1. O que é o Ciclo de Mercado das Criptomoedas?
Assim como outros mercados financeiros, o cripto segue ciclos recorrentes de alta e baixa, guiados por fases emocionais — da euforia ao medo e de volta ao otimismo. Esses ciclos se repetem, oferecendo pistas sobre quando comprar, vender ou segurar ativos.
O Bitcoin é um dos principais ativos que seguem esses ciclos de mercado, influenciando a dinâmica das criptomoedas.
2. Fases principais do ciclo
De maneira resumida, o mercado cripto passa por quatro fases principais:
Acumulação: após quedas intensas, os preços se estabilizam e investidores experientes começam a comprar.
Markup (Alta): os preços sobem com otimismo crescente e FOMO (medo de ficar de fora).
Distribuição: o mercado atinge o pico, bons jogadores dão lucro, enquanto outros ainda esperam mais valorização.
Markdown (Queda): começa o pessimismo, vendem-se ativos e o ciclo recomeça.
Outra perspectiva — especialmente para o Bitcoin — organiza o ciclo pelo halving, seguido pela alta, crash e período de readjuste (crypto winter), até o próximo halving.
3. Onde estamos agora?
Bitcoin (BTC) protagonizou uma forte valorização nesta primeira metade de 2025, com correções seguidas de retomada impulsionadas pelo cenário macroeconômico mais favorável e fraqueza do dólar.
O mercado cripto atingiu a marca histórica de US$ 4 trilhões em valor total, com crescentes investimentos institucionais, avanços regulatórios (como no caso dos stablecoins) e maior adoção corporativa.
Empresas públicas continuam acumulando Bitcoin em seus balanços, inspiradas pelo modelo da MicroStrategy, enquanto surgem diversas novas corretoras de ativos digitais.
O Bitcoin (BTC) superou US$ 120.000 (primeira quinzena de agosto), impulsionado por influxos multimilionários em ETFs e sinais positivos de institucionalização.
O Ethereum (ETH) também ganhou destaque: ultrapassou US$ 4.400 e se aproxima de seu topo histórico, aproveitando o impulso de ETFs e aquisições massivas por firmas digitais.
O ambiente institucional ficou ainda mais forte: corretoras digitais ganharam espaço, IPOs do setor estão em ascensão e mega players do mercado financeiro ingressam no cripto com estruturas mais robustas.
4. Perspectiva para o final de 2025: O que dizem os analistas
A fase de alta (markup) ainda está em andamento — muitos analistas estimam que o pico pode vir entre o final de 2025 e início de 2026, seguindo o padrão pós-halving (veja gráfico de 500+ dias depois do halving anterior).
Previsões para o Bitcoin incluem possíveis patamares entre US$ 200.000 e US$ 250.000 até o fim do ano, sustentadas por ETFs, adoção corporativa e fundamentos sólidos.
O Ethereum (ETH) deve continuar amadurecendo com ganhos institucionais, ETFs com staking e maior integração com o sistema financeiro tradicional — alguns projetam a chance de retomar força e até ultrapassar seus recordes.
No entanto, um arquétipo de inversão — como uma valorização forte do dólar (DXY) — poderia reduzir liquidez global e frear a subida cripto, especialmente se o dólar iniciar uma tendência de alta sustentada.
Dicas para o leitor
Em que fase estamos? Claramente numa fase de markup, com forte adoção institucional, ETFs e políticas regulatórias mais favoráveis.
Até o fim do ano? O cenário é bullish (tendência de alta), com possibilidade de altas expressivas no Bitcoin (BTC) e recuperação do Ethereum (ETH).
- Mas com cautela: movimentos macro — especialmente em relação ao dólar e política monetária — podem acelerar uma inversão para a fase de distribuição ou markdown. Portanto, diversifique e monitore os cenários global e regulatório.
Importante: não é recomendação de investimento
Este conteúdo tem finalidade educativa, com base em análises de mercado e projeções de fontes confiáveis. Não deve ser interpretado como recomendação de compra ou venda de ativos. O mercado de criptoativos é altamente volátil e sujeito a múltiplos fatores (macro, regulatório, tecnológico etc.). Sempre avalie os riscos e considere buscar orientação financeira profissional.